quarta-feira, 3 de junho de 2009

HANSENÍASE



HANSENÍASE

Hanseníase é uma doença de pele e dos nervos. Ela é transmitida pela respiração, no contato com uma pessoa que tem hanseníase e não se trata. Quanto mais cedo o dia gnóstico, mais rápido a hanseníase desaparece.
Embora se trate de uma das doença mais antigas da História, estando presente mesmo em relatos bíblicos, a Hanseníase permanece como uma ameaça á saúde pública em pleno século XXI. Somente na capital paulista, há registro ativo de 489 casos, dos quais 60% nas formas inicial (I) e tuberculóide (T).
A hanseníase é causada pelo Mycobactérium leprae, também conhecido pelo bacilo de Hansen, um parasita intracelular obrigatório que apresenta afinidade por células cutâneas (pele) e por células dos nervos periféricos.
Trata-se de uma doença contagiosa infecciosa e crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo principalmente a faixa etária economicamente ativa.
O alto poder incapacitante está diretamente relacionado à capacidade do bacilo penetrar a célula nervosa e também ao seu poder imunogênico.
A Hanseníase é uma das mais antigas doenças que acomete o homem. As referências mais remotas datam de 6oo a.C e procede da Ásia, que juntamente com a África, podem ser consideradas o berço da doença. A melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram significativamente a situação da Hanseníase.
A doença pode ser perfeitamente curada desde que o diagnóstico se dê em sua fase inicial, o que em si exige muita atenção, principalmente por parte do paciente. O sintoma visível é uma mancha, sem cor e com contorno avermelhado, que se torna invisível. Em sua fase mais aguda, a doença acarreta deformidades nos membros inferiores e superiores, como a chamada mão em garra, atrofias, queda nasal, além de lesões nos olhos, mãos e pés.
A transmissão se dá por meio de uma pessoa que apresenta a forma infectante da doença e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. Sabe-se atualmente que em torno de 90% da população mundial apresenta organismos com resistência ao bacilo. Além dos fatores imunológicos, a contaminação está atrelada à má alimentação, condições precárias de higiene e à própria estrutura física do indivíduo.
O Brasil é o segundo país do Mundo em maior incidência de casos da doença.


Fique de olho! Alguns sinais podem identificar a Hanseníase: manchas na pele que não doem, não coçam e nem pegam pó, dormência no local da mancha ou formigamento, corta-se ou queima-se sem sentir.

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